Sobre o Spyke

Ainda 2011 – uns três meses após nos mudarmos para a cidade, fomos passear na casa de um casal conhecido, os quais falaram sobre uma ninhada de filhotes, que havia sobrado um, o qual não havia ninguém para adotar e disseram que não podiam ficar com ele... 

Então fomos eu e o Pedro de volta para a nossa casa com o segundo membro da família. Para ele, escolhemos o nome Spyke, como homenagem ao seu pai canino que era pinscher e já aproveito o momento para dizer que a mãe canina era vira lata, ambos hoje moram no céu...
Como o Spyke é um cão de pequeno/médio porte, seria tranquilo mantê-lo na cidade... bom, foi o que pensamos!
Esse cãozinho aprontou tantas, e ainda apronta... há tanto a ser falado... Hoje vou contar sobre a sua primeira noite conosco:
Colocamos um cobertor no chão ao lado da nossa cama. De madrugada acordei para ver se o Spyke estava bem, e ele estava dormindo fora do cobertor, estava abraçado em um pé de uma bota que havia usado naquele dia, me senti mal por tê-lo tirado de sua mãe, mas sabendo o que o esperava foi o melhor. Então separei ele da bota e o coloquei comigo e o Pedro na cama, e assim, foram todas as outras noites!

Naquela época, morávamos em uma casa de madeira e ele ficava solto dentro de casa. Um dia nós saímos e quando voltamos, descendo pela calçada vimos a cabeça do Spyke saindo pela parede. No primeiro momento pensamos que o cachorro do vizinho havia feito aquele buraco pois ele era enorme, mas ao entrar em casa vimos que o buraco foi feito de dentro, que era obra do Spyke, e era para ser tranquilo mantê-lo na cidade... Hehe...  Por enquanto ele passava só a cabeça, mas um pouco mais e teria passado o corpo inteiro... Remendamos o buraco e colocamos um sofá naquele canto...
Hoje, o Spyke completa 08 anos, e mora no interior com o Caféh que já foi apresentado e com outros maninhos que irei apresentar aos poucos.

                                                                                               Patas na Estrada 2020, Rúbia, 20.01.2019