Eu já não aguentava mais aqueles fedidos. A mais velha sempre roubava a minha teta. O mais novo soltava pum e chorava o dia inteiro. E eu, a do meio, não era a caçula e sempre perdia pra mais velha. A melhor teta, o título de bebê da casa.
Tá certo que isso era por questão de alguns segundos. Por muito pouco eu não fui a primeira a sair. Por muito pouco eu não fui a última. Mas eu fui a do meio. Afff.
Nossa mamãe tinha o nome de Melissa, uma Pinscher zero. Nosso papai tinha o nome de Pedrinho, um Chihuahua puro sangue. Não tínhamos contato com ele, mas mamãe Melissa sempre contava que nosso papai veio da província de Chihuahua, no México. Nosso papai era estrangeiro. Hahaha
Fiquei muito pouco tempo naquela casa. A verdade é que lembro de pouco, só que o Pedrinho era do México e que mamãe falava que ele era um mexicano muy hermoso. Isso fez com que eu sentisse curiosidade pelos perritos do México. Um dia ainda quero conhecer Chihuahua.
Um dia eles apareceram, grandes, grandes, com uma cachorra vestida de branco. Vestia uma roupa tão branca que faz a propagando do Vanish e do OMO parecer o amarelo canário do Banco do Brasil. Ela tinha um cheiro tão bom, um cheiro de leite que fazia minha baba escorrer, mas aquela roupa branca não deixava achar a teta. Um "Xuxu". Eh, eu tinha só 27 dias e já sabia um palavrão. Haha...
Mas aí me colocaram em cima do sofá e tiraram aquele jaleco branco da cachorra e, "Xuxu", como era incrível, eu tinha 10 tetas com leite só pra mim...
Nós brincamos todos e o taquara rachada falava com a mamãe Melissa algo como :"Nós vamos cuidar muito bem dela. Não se preocupe".
Aí me colocaram numa grande carroça vermelha e partimos rumo ao infinito, e avante. Ao som da primeira música da minha trilha sonora:
A propósito, como este texto está sendo publicado no dia de Natal, Feliz Natal aventureiros, e se você estiver lendo esse texto no dia 25 de dezembro, não esqueça de dar os parabéns para o aniversariante do dia, meu amigo do peito, J.C.
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| Melissa, à esquerda, e seus irmãos de útero, Friedrich e Genoveva |
Tá certo que isso era por questão de alguns segundos. Por muito pouco eu não fui a primeira a sair. Por muito pouco eu não fui a última. Mas eu fui a do meio. Afff.
Nossa mamãe tinha o nome de Melissa, uma Pinscher zero. Nosso papai tinha o nome de Pedrinho, um Chihuahua puro sangue. Não tínhamos contato com ele, mas mamãe Melissa sempre contava que nosso papai veio da província de Chihuahua, no México. Nosso papai era estrangeiro. Hahaha
Fiquei muito pouco tempo naquela casa. A verdade é que lembro de pouco, só que o Pedrinho era do México e que mamãe falava que ele era um mexicano muy hermoso. Isso fez com que eu sentisse curiosidade pelos perritos do México. Um dia ainda quero conhecer Chihuahua.
Um dia eles apareceram, grandes, grandes, com uma cachorra vestida de branco. Vestia uma roupa tão branca que faz a propagando do Vanish e do OMO parecer o amarelo canário do Banco do Brasil. Ela tinha um cheiro tão bom, um cheiro de leite que fazia minha baba escorrer, mas aquela roupa branca não deixava achar a teta. Um "Xuxu". Eh, eu tinha só 27 dias e já sabia um palavrão. Haha...
Mas aí me colocaram em cima do sofá e tiraram aquele jaleco branco da cachorra e, "Xuxu", como era incrível, eu tinha 10 tetas com leite só pra mim...
Nós brincamos todos e o taquara rachada falava com a mamãe Melissa algo como :"Nós vamos cuidar muito bem dela. Não se preocupe".
Aí me colocaram numa grande carroça vermelha e partimos rumo ao infinito, e avante. Ao som da primeira música da minha trilha sonora:
A propósito, como este texto está sendo publicado no dia de Natal, Feliz Natal aventureiros, e se você estiver lendo esse texto no dia 25 de dezembro, não esqueça de dar os parabéns para o aniversariante do dia, meu amigo do peito, J.C.
Hou Hou Hou
De Joaçaba-SC para o Patas na Estrada 2020, Melissa Pimenta Jr, 25/12/2018
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