Sobre o Caféh


Vou contar como a nossa família “aconteceu”... Somos eu (Rúbia), o Pedro e nove cachorros! Sim, isso mesmo... NOVE!
Hoje, moramos na cidade de Joaçaba – SC, apenas com a Pimenta, a Melissa e a Cyane.

Motivos, culpas e desculpas são insuficientes para a vontade que tenho de juntar toda essa cachorrada, mas quem tem mais de um cão e mora em apartamento irá me entender, ainda mais quando se trata de machos e fêmeas...

Há o Caféh, o Spyke, o Ice, o Banzé, o Bidu, e o Jumanji. Lembra que a Pimenta escreveu essa semana sobre o cheiro que de vez em quando ela sentia dos outros meninos? Se você não viu, acesse o texto dela aqui.. Bem, esses meninos estão no interior do RS. Vou escrever sobre cada um por vez, na ordem que entraram para a família. Então hoje inicío com o primogênito, o Caféh...


Janeiro de 2011, eu e o Pedro morávamos no interior de Três de Maio – RS e queríamos uma responsabilidade a mais. Soubemos de um vizinho que estava doando filhotes, fomos então conhecê-los. Restavam três filhotes, mas já estavam desmamados e corriam pelo pátio, a tarefa da escolha foi longa, mas então levamos conosco um filhote de cor marrom escuro, com o focinho preto. Carreguei no colo até em casa e que surpresa ao ver que eu tinha pulgas pelo corpo todo! Era uma tarde quente e o pequenino foi direto para o tanque tomar banho e acabar com aquelas pulgas!

Pela cor dele, escolhemos o nome Caféh, e segundo o Pedro que conhecia os pais caninos dele, é uma mistura de salsicha com rottweiler. A mãe canina estava no local quando o buscamos e sim, é salsicha, mas o pai canino, eu vi alguns anos depois e digo para vocês, de rottweiler aquele cão não tem nem a ponta do rabo (Rsrs), é vira lata mesmo! Não que isso importe...

Na primeira noite colocamos ele em uma caixinha de papelão ao lado da cama. Por ele conseguir sair da caixa, fizemos alguns buracos para ele respirar e colocamos 2 pares de tênis em cima da caixa, para ele não abrir. Eram 2 horas da madrugada e acordamos com um latido, ligamos a luz e estava ele no lado de fora da caixa e os tênis dentro...

Eu levantei e amarrei ele no pé da penteadeira. Mas assim que apaguei a luz, o pequeno Caféh fez um gemido estranho, tipo um "Caaaimmmmmm"... Não teve jeito... Nos assustamos e, depois dessa, ele teve que dormir o resto da noite conosco na cama!!!

Tínhamos um cãozinho dentro de casa no interior todo cheio de si...

O tempo passou, nos mudamos para a cidade e tivemos que enfrentar a realidade: não podíamos levar o Caféh pois ele estava “enorme” e passaria grande parte do dia sozinho... era capaz de mastigar todos os móveis até alguém voltar! Ainda hoje, com 8 anos, toda vez que o vejo tenho a sensação de que ele continua crescendo!

Tristemente fomos sozinhos e o deixamos no interior com meus sogros. Mas sempre que podemos, vamos lá passar a tarde com eles.

Tem muitas histórias do Caféh que vamos contar nos próximos posts... Acompanhe..


                                                                                                Patas na Estrada 2020, Rúbia, 20.12.2018

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